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Psicóloga Ana Flavia >

Formação >

  • Mestrado em Psicologia Clínica e de Aconselhamento na Universidade Autónoma de Lisboa, Portugal (2024)

  • Especialização em Intervenção em Crise, Emergência e Catástrofe - INSPSIC, Portugal (2023)

  • Especialização em Semiótica Psicanalítica e Clínica da Cultura Pontifícia Universidade Católica (2017)

  • Pós-graduação: Sujeitos da Psicanálise - Pontifícia Universidade Católica (2015)

  • Graduação em Psicologia na Universidade Paulista (2013)

Formação em andamento >

  • Doutorado em Psicologia na Universidade de Buenos Aires, Argentina

  • Especialização em Psicanálise, Filosofia e Sociedade 

  • Especialização em Psicologia Clínica - Universidad Nacional de Córdoba

Abordagem >

Psicologia integrativa com enfoque psicanalítico.

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Psicóloga Ana Flavia >

Publicações Acadêmicas

  • Mestrado em Psicologia Clínica e de Aconselhamento na Universidade Autónoma de Lisboa, Portugal (2024)

  • Especialização em Intervenção em Crise, Emergência e Catástrofe - INSPSIC, Portugal (2023)

  • Especialização em Semiótica Psicanalítica e Clínica da Cultura Pontifícia Universidade Católica (2017)

  • Pós-graduação: Sujeitos da Psicanálise - Pontifícia Universidade Católica (2015)

  • Graduação em Psicologia na Universidade Paulista (2013)

Linhas de Pesquisa

  • Trauma transgeracional

  • Especialização em Psicologia Clínica - Universidad Nacional de Córdoba

Sobre a Psicóloga.

Atualmente, meu percurso profissional e acadêmico se desdobra entre a clínica e a pesquisa, sustentado por uma escuta atravessada por diferentes contextos culturais, sociais e subjetivos. Ao longo dos últimos anos, tenho consolidado uma prática clínica marcada pela interculturalidade, pelo atendimento a populações vulneráveis e pela articulação constante entre teoria e experiência. Em agosto de 2023, dei continuidade ao meu projeto acadêmico ao iniciar o Doutorado em Psicologia na Universidade de Buenos Aires (UBA). Esse passo representou não apenas um avanço formal na trajetória acadêmica, mas também a reafirmação de um compromisso com a pesquisa, com a produção de conhecimento e com uma psicologia sensível aos atravessamentos culturais, políticos e subjetivos que constituem o sofrimento psíquico contemporâneo. Ainda nesse período, passei a integrar o Projeto Ponte, iniciativa que atende migrantes e refugiados em todo o território brasileiro. Como parte da equipe responsável pelo atendimento psicanalítico dessa população, tenho podido aprofundar minha escuta junto a sujeitos marcados por deslocamentos forçados, rupturas simbólicas e processos complexos de reconstrução identitária. Com o intuito de qualificar minha atuação junto a populações em situação de vulnerabilidade, realizei uma especialização em Intervenção em Crise, Emergência e Catástrofe, pelo Instituto Português de Psicologia e Outras Ciências (INSPSIC), em Portugal. Essa formação ampliou minha compreensão acerca do cuidado psicológico em contextos de sofrimento extremo, urgência e eventos críticos, integrando-se de forma orgânica à minha trajetória clínica. Esse aprofundamento ocorreu paralelamente à minha atuação como psicóloga bilíngue em uma empresa espanhola, convite que surgiu no mesmo período em que iniciei o Mestrado em Psicologia Clínica e de Aconselhamento na Universidade Autónoma de Lisboa (UAL). A partir desse trabalho, passei a atender, até os dias atuais, pacientes de diversas partes do mundo, como Estados Unidos, Vietnã, Argentina, Líbano, Espanha, Portugal, Emirados Árabes, França, Taiwan, Japão, Índia e Tailândia. Essa experiência internacional consolidou uma clínica atravessada pela interculturalidade e pelas especificidades do sofrimento psíquico em contextos socioculturais diversos. O mestrado em Lisboa configurou-se como mais um divisor de águas. Durante essa formação, fui apresentada à Psicologia Integrativa, abordagem que vem se fortalecendo na Europa e que propõe uma prática clínica menos rígida do ponto de vista teórico, permitindo a articulação de diferentes referenciais conforme as necessidades do paciente. Esse encontro ampliou meu repertório clínico e reafirmou a importância de uma escuta ética, plural e situada. Antes disso, em meados de 2018, realizei um sonho antigo ao passar seis meses no continente africano, viajando entre África do Sul, Namíbia, Zâmbia, Zimbábue, Moçambique, Botsuana e Malawi. Nesse período, atuei como voluntária em projetos sociais ligados à psicologia e mantive, simultaneamente, meus atendimentos clínicos de forma online. Essa experiência foi profundamente transformadora, permitindo que teoria, clínica e vivência cultural se encontrassem de maneira concreta. Esse movimento em direção ao mundo já vinha se desenhando quando comecei a atender brasileiros que residiam fora do país, especialmente mulheres vivendo no Oriente Médio, cujas demandas clínicas estavam intensamente atravessadas por conflitos culturais, questões identitárias e impactos psíquicos decorrentes do deslocamento. A partir dessa demanda, intensifiquei meus estudos sobre as culturas locais e ampliei minhas viagens, buscando vivenciar, na prática, aquilo que estudava teoricamente. Foi nesse contexto que finalizei, no início de 2017, a especialização em Semiótica Psicanalítica e Clínica da Cultura, realizada na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Considero esse período como um verdadeiro “encontro de alma”. A articulação entre psicanálise e semiótica abriu um novo universo intelectual, possibilitando compreender como cultura, sociedade, signos e símbolos atravessam a constituição subjetiva. Minha monografia final investigou a migração da sexualidade para as metrópoles, tema que condensava meus interesses pela clínica, pela cultura e pelos modos contemporâneos de subjetivação. Antes dessa especialização, após concluir minha primeira pós-graduação, comecei a me interessar de maneira mais sistemática pelo cinema e pelas produções culturais de diferentes partes do mundo, como Hollywood, Bollywood e Nollywood. Aos poucos, fui compreendendo que meu interesse não se limitava à estética cinematográfica, mas às questões culturais — muitas vezes estigmatizadas — que emergem nessas produções e que dizem respeito diretamente à constituição do sujeito. Logo após a graduação, sentindo a necessidade de aprofundamento teórico, iniciei a pós-graduação em Sujeitos da Psicanálise, na PUC-SP, formação que me proporcionou um mergulho consistente nos principais teóricos da psicanálise e sustentou minhas primeiras escolhas clínicas. Formei-me em Psicologia no ano de 2013 e, pouco tempo depois, me afiliei ao Conselho Federal de Psicologia (CFP), dando início à minha prática clínica. Nos primeiros anos, atendi por convênios de saúde e também atuei na área de Recursos Humanos, experiências que ampliaram minha compreensão sobre o sofrimento psíquico nos contextos institucionais e organizacionais. Ainda durante a graduação, meu percurso já se delineava de forma bastante clara em direção à clínica. As confirmações vieram com o início dos estágios nos últimos anos do curso, quando minhas escolhas se voltaram tanto para a clínica clássica quanto para a atuação em contextos de emergência. Atuei em unidades pré-hospitalares, na clínica escola da faculdade e no Hospital Psiquiátrico Jardim das Acácias, em Sorocaba (SP), acompanhando pacientes até o encerramento das atividades da instituição, em meio às lutas antimanicomiais. Tudo isso começou em meados de 2008, quando a decisão foi tomada: Psicologia. Havia, desde então, um interesse profundo pela mente humana, pelo funcionamento da sociedade e pelas dinâmicas culturais. Olhando retrospectivamente, percebo que cada escolha, cada deslocamento e cada formação foram costurando um percurso coerente, ainda que não linear, guiado pela escuta, pela clínica e pelo desejo de compreender o sujeito em sua complexidade. Essa é uma parte da minha história e do meu percurso na Psicologia.

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